Sexta-feira, 13 de setembro de 2013.
Machu Picchu/Peru (0 km).
Uma extraordinária visita (trekking) à cidade perdida dos Incas: Machu Picchu. Do alto do Huayna Picchu à pequena grande caverna... Este é o relato de mais um dia na Expedição América do Sul, uma viagem de moto que fiz acompanhado do primo Pedro passando por alguns países da América do Sul durante o mês de setembro de 2013. Uma viagem extraordinária em que foram vivenciadas muitas emoções ao longo do trajeto. Passamos calor e frio, tivemos alegrias e dificuldades, momentos de tranquilidade e apreensão. Continue lendo para acompanhar a viagem.
Uma extraordinária visita (trekking) à cidade perdida dos Incas: Machu Picchu. Do alto do Huayna Picchu à pequena grande caverna... Este é o relato de mais um dia na Expedição América do Sul, uma viagem de moto que fiz acompanhado do primo Pedro passando por alguns países da América do Sul durante o mês de setembro de 2013. Uma viagem extraordinária em que foram vivenciadas muitas emoções ao longo do trajeto. Passamos calor e frio, tivemos alegrias e dificuldades, momentos de tranquilidade e apreensão. Continue lendo para acompanhar a viagem.
Machu Picchu a caminho
O relógio tocou às 3h45. Nesse dia faríamos a visita à cidade histórica de Machu Picchu. Como dito, no dia anterior havíamos decidido dormir em Ollantaytambo e sair bem cedo, no primeiro trem, para Aguas Calientes.
Coloquei alguns utensílios na mochila (por exemplo, água, barras de cereal, baterias e cartão de memória extra para a câmera) e, às 4h20, fomos para a estação de trem de Ollantaytambo.
Madrugando para ir a Machu Picchu / Peru. |
Esperando abrirem a estação de trem de Ollantaytambo / Peru. |
Pose para foto na entrada da estação de trem de Ollantaytambo / Peru. |
Gilberto e Pedro na estação de trem de Ollantaytambo / Peru. Foto cedida pelo Pedro. |
O embarque demorava a acontecer e já estávamos atrasados com relação ao horário indicado na passagem do trem. Enquanto isso, ao longe, vimos se aproximar outra locomotiva (sem vagões engatados). Logo pensamos que seria para substituir a do trem que pegaríamos. Dito e feito, a locomotiva original apresentou problemas e precisaram substituí-la, atrasando a partida para Aguas Calientes.
Substituição de locomotiva com problema. |
Sala de espera na estação de trem de Ollantaytambo / Peru. Foto cedida pelo Pedro. |
Com o problema resolvido, partimos. Tiramos várias fotos da paisagem que, vale dizer, é muito bonita. O trem segue contornando o rio Urubamba e várias montanhas, bastante íngremes, que mais parecem paredões.
Trem contornando a montanha. Foto cedida pelo Pedro. |
Vista para o rio no caminho para Águas Calientes / Peru. Foto cedida pelo Pedro. |
Trem, rio e muita vegetação. |
Cercados por paredões. Foto cedida pelo Pedro. |
Seguindo o leito do rio rumo a Machu Picchu. |
Pose para foto dentro do trem para Machu Picchu. |
Um grande paredão de montanha. Foto cedida pelo Pedro. |
Bela paisagem. |
Vista do rio de dentro do trem para Machu Picchu / Peru. |
Não ponha a cabeça para fora da janela menino. Foto cedida pelo Pedro. |
Chegamos em Aguas Calientes por volta das 7h30 e, como já estávamos atrasados, apressamo-nos para chegar logo à estação de ônibus, onde pegaríamos a condução para subir até a cidade histórica de Machu Picchu.
Chegada em Ollantaytambo / Peru. |
Na fila para comprar passagem de ônibus para Machu Picchu / Peru. |
Bilhete de passagem de ônibus para Machu Picchu / Peru. |
Em zigue-zague
Às 7h50 pegamos um ônibus local para a cidade de Machu Picchu. O trajeto até a cidade de Machu Picchu é em zigue-zague, subindo a montanha, e à beira de penhascos. A estrada é bastante estreita em alguns pontos o que requer que os motoristas tenham que parar e ceder a passagem para quem vem em sentido contrário.Subindo para Machu Picchu / Peru. |
Paisagem a partir da estrada para Machu Picchu / Peru. |
Bela montanha vista da estrada para Machu Picchu / Peru. Foto cedida pelo Pedro. |
Ao chegar na porta de entrada para a cidade histórica pude observar que já havia muitas pessoas no local, mas, não o suficiente para formar fila. Nos apressamos em apresentar os ingressos.
Entrando em Machu Picchu / Peru. |
Pátio da entrada de Machu Picchu / Peru. |
Bastão de caminhada não pode entrar em Machu Pichu. |
Vista de Machu Picchu / Peru após a entrada. Foto cedida pelo Pedro. |
Foto cedida pelo Pedro
Foto cedida pelo Pedro
Foto cedida pelo Pedro
Tome fôlego
Enfim, prontos para nos aventurarmos na trilha rumo ao topo do Huayna Picchu. Não sem antes passar pela minha segunda frustração do dia: com o avançar da hora a temperatura ia esquentando e senti necessidade de retirar as blusas de frio que usava no momento. Então, após retirá-las e guardá-las na mochila, não percebi que o chapéu que eu tinha apoiado do lado da mochila havia caído no chão.
Assim, quando recolhi meus pertences o chapéu ficou para trás e não me dei conta disso. Andei alguns poucos metros pela trilha e quando tomei consciência do chapéu perdido avisei o Pedro e voltei rapidamente, no limite em que minhas condições físicas aguentavam e o ar rarefeito permitia, para procurá-lo no ponto em que parei para retirar o excesso de roupa de frio.
Consequentemente, apesar da esperança pelo contrário, a energia foi gasta inutilmente e o chapéu do “Indiana Jones”, comprado oito meses antes da viagem e guardado com todo cuidado para a foto oficial no cume do Huayna Picchu, ficou perdido para sempre.
Enfim, depois de ter percebido que não iria conseguir recuperar o chapéu tentei exercitar o desapego aos bens materiais e esquecer... Achei graça depois, já em casa (no Brasil), ao assistir aos vídeos gravados da viagem, ou seja, como minha câmera de vídeo ficou ligada quase que o trajeto todo do passeio, assim que eu terminei de guardar meus pertences e saí com a mochila nas costas, ela continuou ficou apontada para trás e flagrou a mesma pessoa que havia presenciado a minha parada recolhendo meu chapéu caído no chão.
Minha primeira reação foi ficar bravo, pois, eu estava tão perto e a pessoa poderia ter me chamado e devolvido, mas, logo pensei:
“Tudo bem, darei uma colher de chá, ela não viu ou percebeu que era meu... deixa pra lá.”
Mas, será? Pois, a câmera, como disse, registrou que ele já estava lá, bem perto de onde deixei o chapéu cair...
Tudo bem, vamos esquecer, contudo, voltarei lá só para tirar a foto oficial, no alto do Huayna Picchu, com o chapéu de desbravador (rsrsrs). A sequência de fotos a seguir mostra alguns instantes desde que saí, deixando o chapéu no chão, até o momento em que me dei conta de tê-lo perdido e parar para voltar (questão de pouquíssimo tempo).
Durante o trajeto até o cume, a cada curva, uma bela paisagem que obviamente eu não perdia a oportunidade de registrar e fazer pose.
Consequentemente, apesar da esperança pelo contrário, a energia foi gasta inutilmente e o chapéu do “Indiana Jones”, comprado oito meses antes da viagem e guardado com todo cuidado para a foto oficial no cume do Huayna Picchu, ficou perdido para sempre.
Enfim, depois de ter percebido que não iria conseguir recuperar o chapéu tentei exercitar o desapego aos bens materiais e esquecer... Achei graça depois, já em casa (no Brasil), ao assistir aos vídeos gravados da viagem, ou seja, como minha câmera de vídeo ficou ligada quase que o trajeto todo do passeio, assim que eu terminei de guardar meus pertences e saí com a mochila nas costas, ela continuou ficou apontada para trás e flagrou a mesma pessoa que havia presenciado a minha parada recolhendo meu chapéu caído no chão.
Minha primeira reação foi ficar bravo, pois, eu estava tão perto e a pessoa poderia ter me chamado e devolvido, mas, logo pensei:
“Tudo bem, darei uma colher de chá, ela não viu ou percebeu que era meu... deixa pra lá.”
Mas, será? Pois, a câmera, como disse, registrou que ele já estava lá, bem perto de onde deixei o chapéu cair...
Tudo bem, vamos esquecer, contudo, voltarei lá só para tirar a foto oficial, no alto do Huayna Picchu, com o chapéu de desbravador (rsrsrs). A sequência de fotos a seguir mostra alguns instantes desde que saí, deixando o chapéu no chão, até o momento em que me dei conta de tê-lo perdido e parar para voltar (questão de pouquíssimo tempo).
Durante o trajeto até o cume, a cada curva, uma bela paisagem que obviamente eu não perdia a oportunidade de registrar e fazer pose.
Foto cedida pelo Pedro
Foto cedida pelo Pedro
Passamos por alguns pontos bastante estreitos ao longo do caminho até o cume.
Mais à frente reencontrei o Pedro, que continuou seguindo a trilha enquanto eu voltava para procurar o chapéu.
Mais à frente reencontrei o Pedro, que continuou seguindo a trilha enquanto eu voltava para procurar o chapéu.
Cuidado! Uma bobeada... e você rola lá para baixo!
Após chegar ao topo, mais fotos.
O Pedro quis levar a moto.
Vimos e registramos fotos de muitas belas paisagens durante o percurso.
Particularmente, achei que fosse encontrar uma imensa caverna, mas, ninguém havia dito que ela seria grande... apenas eu que a imaginei dessa forma (rsrsrs).
Depois de descansarmos um pouco, era hora de ir embora. Ao passar por uma placa indicativa de direção, o Pedro deu uma risada e a apontou. Quando cheguei perto para ver, “ótimo!”, mais uma hora e meia de caminhada de volta até Machu Picchu. Tudo bem, não quis ser curioso? Agora, enfrenta então! Levamos mais duas horas para voltar. Porém, valeu a pena, pois, vimos muitas belas paisagens.
Almoçamos em uma pizzaria no centro da cidade e logo depois, a caminho do terminal ferroviário, passamos por um pequeno mercado local onde eram vendidos artefatos da cultura local.
Esperamos no terminal ferroviário até 18h10 e pegamos o trem de volta para Ollantaytambo.
Nesse dia não saí para jantar, nem o Pedro. Cheguei exausto e comi apenas bolachas e água.
Concluindo, achei muito bonito o passeio às ruínas da cidade histórica de Machu Picchu. Também recomendo a todos que se interessam por fazer caminhadas mais longas realizar a subida do monte Huayna Picchu. É um percurso um tanto cansativo para quem não está em boa forma física, mas, superável se for feito com calma e sem correria (porém, como não sou médico, consulte o seu antes de colocar na cabeça que vai subir o Huayna Picchu e... principalmente, se decidir ir visitar a Gran Caverna).
Hotel: $84,00 nuevos soles (US$29,91)
Foto cedida pelo Pedro
Após chegar ao topo, mais fotos.
Foto cedida pelo Pedro
Foto cedida pelo Pedro
Foto cedida pelo Pedro
Foto cedida pelo Pedro
Foto cedida pelo Pedro
Vamos até lá? A caminhada é árdua
Então, começamos a descer pela trilha da encosta quando fomos surpreendidos por uma encruzilhada: à esquerda, volta-se para Machu Picchu; à direita, mais trinta minutos de caminhada até a “gran caverna”. Nesse momento, não estávamos muito cansados e, consequentemente, decidimos aproveitar ao máximo o passeio optando por continuar pelo caminho mais longo para conhecer a tal “grande caverna”.O Pedro quis levar a moto.
Foto cedida pelo Pedro
Vimos e registramos fotos de muitas belas paisagens durante o percurso.
Particularmente, achei que fosse encontrar uma imensa caverna, mas, ninguém havia dito que ela seria grande... apenas eu que a imaginei dessa forma (rsrsrs).
Foto cedida pelo Pedro
Foto cedida pelo Pedro
Depois de descansarmos um pouco, era hora de ir embora. Ao passar por uma placa indicativa de direção, o Pedro deu uma risada e a apontou. Quando cheguei perto para ver, “ótimo!”, mais uma hora e meia de caminhada de volta até Machu Picchu. Tudo bem, não quis ser curioso? Agora, enfrenta então! Levamos mais duas horas para voltar. Porém, valeu a pena, pois, vimos muitas belas paisagens.
Finalmente, explorando Machu Picchu
Chegando em Machu Picchu, demos uma pequena volta pela cidade para conhecer as ruínas e, em seguida, seguimos para o ponto onde registramos a foto oficial do passeio.
Foto cedida pelo Pedro
Foto cedida pelo Pedro
Vencemos mais essa
Em torno das 15h, deixamos a cidade histórica e voltamos para Aguas Calientes.Almoçamos em uma pizzaria no centro da cidade e logo depois, a caminho do terminal ferroviário, passamos por um pequeno mercado local onde eram vendidos artefatos da cultura local.
Esperamos no terminal ferroviário até 18h10 e pegamos o trem de volta para Ollantaytambo.
Nesse dia não saí para jantar, nem o Pedro. Cheguei exausto e comi apenas bolachas e água.
Concluindo, achei muito bonito o passeio às ruínas da cidade histórica de Machu Picchu. Também recomendo a todos que se interessam por fazer caminhadas mais longas realizar a subida do monte Huayna Picchu. É um percurso um tanto cansativo para quem não está em boa forma física, mas, superável se for feito com calma e sem correria (porém, como não sou médico, consulte o seu antes de colocar na cabeça que vai subir o Huayna Picchu e... principalmente, se decidir ir visitar a Gran Caverna).
Hotel: $84,00 nuevos soles (US$29,91)
Dicas de viagem
- Ao chegar em Águas Calientes pode-se comprar bilhetes de passagem do ônibus local na bilheteria que fica a poucos metros do ponto de parada do trem. Uma alternativa é subir a pé para a cidade de Machu Picchu através de uma trilha (bem definida) construída pelo mesmo trajeto dos ônibus locais. Particularmente, apenas recomendo essa trilha se você realmente gostar de caminhada forte e estiver bem preparado fisicamente. Caso contrário, a passagem do ônibus é tão barata que não vale a pena a economia.
- Dependendo da época que se escolha visitar Machu Picchu, recomendo chegar bem cedo, ou seja, logo que abrir para visitação, pois, observamos que fica bem mais vazio no início do dia. Assim, se você gosta de aparecer sozinho nas suas fotos, sem a presença de outros turistas, chegar logo cedo no sítio arqueológico é o ideal.
SOBRE O AUTOR
Agora o jeito vai ser comprar outro chapéu do Indiana Jones e voltar lá para tirar as fotos com o chapéu, rs!
ResponderExcluirEssa é uma boa idéia! Mas, da próxima vez tenho que ficar mais esperto! Senão, nesse caso, apelar para a edição de imagens é sacanagem (rsrs). Obrigado pelo incentivo!
Excluir